quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Que mania da lógica

"Hoje, quando acordei, ainda era escuro, tinha o quarto cheio de frésias e de lilases. A metade de mim já acordada pensou: «Frésias e lilases no Inverno? Impossível!» A outra metade retorquiu. «Que mania da lógica! O que tem importância é que cheirem bem!."

Fernanda de Castro
Ao Fim da Memória vol. II

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Pobre como S. Francisco


"Pobre como S. Francisco de Assis, fugia dos homens e amava os animais e as coisas - as noites estreladas e os grandes ventos do Norte, as fontes de Roma, as ruas de Paris e os jardins de Espanha. Solitário, para que o barulho ensurdecedor da voz humana o não impedisse de ouvir os maravilhosos silêncios da Natureza, o Poeta do «indizível», do «inexprimível», percorreu todos os caminhos da Europa e do Norte de Africa, - sem pátria, sem família, sem profissão (...)"

Fernanda de Castro 
Introdução a Cartas a um Poeta, de Rainer Maria Rilke
 Portugália (s.d)