quarta-feira, 30 de março de 2011
Ilustração Portuguesa, nº 721, Dezembro de 1919
Ilustração Portuguesa, nº 721, Dezembro, 15, 1919 - 13 - 2ª página do Século Cómico, Nº 1145
"Em geral, as nossas poetisas masculinisam-se, perdendo o misterioso encanto da sua feminilidade. Poucas se salvam e sabem manter nos versos que fazem a fragilidade do seu sexo, convindo citar os nomes de Maria da Cunha, de Branca de Gonta Colaço e de Virginia Vitorino, como d'aquelas que mais notavelmente se conservam mulheres através da sua nobilissima arte. A seu lado e como companheira mais nova se encontra agora a autora d'este livro."
sexta-feira, 18 de março de 2011
Rita Ferro sobre a avó Fernanda de Castro
"O seu grande traço foi sempre a esperança, o optimismo. E, perante o pessimismo de tantos poetas e autores que, em lugar de estimular as pessoas, as acabrunham, investia nesse poder, nesse dever. Não era tão espontânea como parecia. As coisas, nela, obedeciam a um sentido. Era muito determinada na sua crença de restituir a esperança às pessoas, de levantar-lhes o moral, chamando-lhes a atenção para as graças que tinham à sua volta e que não dependiam do dinheiro. «Urgente», um dos seus livros de poesia mais modernos, foi escrito com essa intenção expressa. Urgente não é o dinheiro nem a tecnologia, mas a esperança, a confiança numa substância boa, no outro."
Rita Ferro, em entrevista ao Círculo de Leitores, disponível aqui.
terça-feira, 1 de março de 2011
Fernanda de Castro e Maria Ivone Vairinho (43 anos depois)
Fernanda de Castro (na assistência) e Maria Ivone Vairinho dizendo Poema da Maternidade. [1968]
"Desde muito nova que gosto de Fernanda de Castro, da musicalidade, da perfeição do verso, da palavra depurada, que até o não parece ser dada a sua aparente simplicidade, e pela possibilidade de interpretação dos seus poemas.
Em 1968, tive a oportunidade de dizer perante Fernanda de Castro o seu "Poema da Maternidade". Foi no teatrinho da Casa do Pessoal da ex-Sacor, na Rua da Misericórdia, e ouvi emocionada as palavras de estímulo e felicitações que me dirigu."
Maria Ivone Vairinho aqui.
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