"[...] Enfim, seja como for, o que importa sublinhar, parece-me, é que estas balizas temporais não se apresentam intransponíveis. Primeiro, porque à narração dos factos evocados Fernanda de Castro junta a do próprio acto de evocar - e essa decorre nos anos 80. Depois, porque nem mesmo as coisas evocadas - figuras ou acontecimentos ou simples momentos vividos - se contêm todas, obedientemente, entre 1906 e 1939... A memória flui abundantemente e caprichosa como um rio em cheia, extravasando das margens impostas."
Esther de Lemos
Memória livre [crítica a 'Ao Fim da Memória - Memórias (1906-1939)', de Fernanda de Castro], in Colóquio Letras nº 98, (Jul. 1987) pp. 89-92 Continue a ler aqui. A recensão crítica ao II volume de memórias pode ser lida aqui.
Maria Esther Guerne Garcia de Lemos é uma escritora portuguesa. Nasceu no Bombarral no dia 2 de Novembro de 1929. É licenciada em Filologia Românica pela Faculdade de Letras de Lisboa. Traduziu Boccaccio, Petrarca, Pascal, La Fontaine, etc. Recebeu o Prémio Eça de Queirós com a publicação de Companheiros (1959), e escreveu, entre outras obras, A Literatura Infantil em Portugal, Lisboa, 1972; Rapariga, s/l, 1949; A Menina de Porcelana e o General de Ferro: contos infantis, Lisboa, 1957; A Borboleta sem Asas, Lisboa, 1958; A Rainha da Babilónia, Lisboa, 1962; etc.
Maria Esther Guerne Garcia de Lemos é uma escritora portuguesa. Nasceu no Bombarral no dia 2 de Novembro de 1929. É licenciada em Filologia Românica pela Faculdade de Letras de Lisboa. Traduziu Boccaccio, Petrarca, Pascal, La Fontaine, etc. Recebeu o Prémio Eça de Queirós com a publicação de Companheiros (1959), e escreveu, entre outras obras, A Literatura Infantil em Portugal, Lisboa, 1972; Rapariga, s/l, 1949; A Menina de Porcelana e o General de Ferro: contos infantis, Lisboa, 1957; A Borboleta sem Asas, Lisboa, 1958; A Rainha da Babilónia, Lisboa, 1962; etc.
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