terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Ada de Castro canta "Bateu-me à porta a tristeza" de Fernanda de Castro

Tema: Bateu-me à porta a tristeza
Intérprete: Ada de Castro
Autoria: Fernanda de Castro, Elvira de Freitas.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Fernanda de Castro por Noemia Mourão


Ilustração para a Capa do Livro “Alegria”, de Fernanda de Castro.*
Descrição: nanquim s/ papel, com indicação de autoria de Noêmia Mourão parte inf., dat. 16/04/1956 e com esboço de figura no verso
38 x 28 cm

Encontrado aqui.
-------------------
*Fernanda de Castro não chegaria a publicar nenhuma obra com o título "Alegria", conhece-se sim, um poema, com o mesmo nome, publicado no livro D'Aquém e D'Além Alma de 1935.

Fernanda de Castro por Tarsila do Amaral

"Retrato de Fernanda de Castro", de 1922 (óleo sobre tela)
Autor: Tarsila do Amaral

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Sessão de poesia dedicada a Fernanda de Castro



No passado dia 4 de Fevereiro, realizou-se no Centro Recreativo de Mafamude, uma sessão de poesia dedicada a Fernanda de Castro. O tributo, realizado no âmbito das comemorações do centenário deste Centro, contou com a participação musical de Marta Sofia Carvalho, acompanhada à viola por José António Gonçalves. A apresentação de Fernanda de Castro esteve a cargo de Paulo Rodrigues, presidente da direcção do Centro Recreativo de Mafamude, tendo depois sido lidos vários poemas por Maria de Lourdes dos Anjos, Maria Leonor Reis e outros associados presentes na sessão.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Fulgurante e persistente

"Um outro nome que merece convocação, pela importante acção alardeada nessa vertiginosa década de vinte do século anterior e não só, é a figura também esquecidíssima de Fernanda de Castro (1900-1994). Olho só para essa década e vejo nela tanto ter trabalhado e nela ter cumprido o seu período formativo este fulgurante e persistente caso de mulher, que, "de molde mais moderno", como o afirma Gaspar Simões, publica, nesse lapso de dois lustros, obras como os livros de poesia Danças de Roda (1921), Cidade em Flor (1924) e Jardim (1928), com capas de Cottinelli Telmo o primeiro e de Bernardo Marques os dois restantes, saindo ainda nessa década o drama Náufragos (1924-1925?), o livro infantil Varinha de Condão (1924-1925?), em colaboração com Teresa Leitão de Barros, e o romance O Veneno do Sol (1928). Alguma obra se publicou antes e muito mais se viria a publicar depois. (...)"

Martim de Gouveia e Sousa
Leia o texto completo aqui.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Joana Amendoeira interpreta "Um grande amor" de Fernanda de Castro


Um grande amor (Fado margaridas) / [letra] Fernanda de Castro; [música] Miguel Ramos.

"Um grande amor não cabe em nenhum verso,
como a vida não cabe num jardim,
como não cabe Deus no Universo
nem o meu coração dentro de mim.

A noite é mais pequena do que o luar,
e é mais vasto o perfume do que a flor.
É a onda mais alta do que o mar.
Não cabe em nenhum verso um grande amor.

Dizer em verso aquilo que se pensa,
ideia de poeta, ideia louca.
Não é bastante a frase mais extensa,
diz mais o beijo do que diz a boca.

Ninguém deve contar o seu segredo.
Versos de amor, só se os fizer assim:
como os pássaros cantam no arvoredo,
como as flores se beijam no jardim.

Que verso incomparável, infinito,
feito de sol, de misterioso brilho,
poderia dizer o que, num grito,
diz a mulher quando lhe nasce um filho?

E quando sobre nós desce a tristeza,
como desce a penumbra sobre o dia,
uma lágrima triste e sem beleza,
diz mais do que a palavra nua e fria.

Redondilha de amor... Para fazê-la,
desse-me Deus a tinta do luar,
a candeia suspensa de uma estrela
e o tinteiro vastíssimo do mar."

Fernanda de Castro