"Um outro nome que merece convocação, pela importante acção alardeada nessa vertiginosa década de vinte do século anterior e não só, é a figura também esquecidíssima de Fernanda de Castro (1900-1994). Olho só para essa década e vejo nela tanto ter trabalhado e nela ter cumprido o seu período formativo este fulgurante e persistente caso de mulher, que, "de molde mais moderno", como o afirma Gaspar Simões, publica, nesse lapso de dois lustros, obras como os livros de poesia Danças de Roda (1921), Cidade em Flor (1924) e Jardim (1928), com capas de Cottinelli Telmo o primeiro e de Bernardo Marques os dois restantes, saindo ainda nessa década o drama Náufragos (1924-1925?), o livro infantil Varinha de Condão (1924-1925?), em colaboração com Teresa Leitão de Barros, e o romance O Veneno do Sol (1928). Alguma obra se publicou antes e muito mais se viria a publicar depois. (...)"
Martim de Gouveia e Sousa
Leia o texto completo aqui.
Sem comentários:
Enviar um comentário