"Imobilizada pela doença, Fernanda de Castro cultiva em alto grau a arte de conviver, desfiando histórias atrás de histórias que são uma imagem vivida do século. O pai ensinou-lhe a fazer nós de marinheiro, mas a Maria Rapaz, desengonçada e senhora do seu nariz, acabou por casar (com António Ferro que teve nas mãos o Marketing do antigo regime) e correr o mundo, fulminando legiões de admiradores - Pessoa entre eles, ao que se diz - com uns olhos belíssimos e uma verve inigualável. (...)"
Suplemento de "O Jornal", nº. 683
(1988)
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