segunda-feira, 23 de março de 2015

"Esta é a casa mais célebre de Lisboa"


(...) Antes de começar a debitar datas, nomes e a contar episódios que interligam os séculos, Guilherme d’Oliveira Martins resume numa frase o espaço que temos diante dos olhos e cujos quatro andares nos obrigam a olhar alto para ver o seu topo: “Esta é a casa mais célebre de Lisboa.”Está dado o mote, vamos às personagens. Ramalho Ortigão, José Gomes Ferreira, Ofélia Marques, Fernanda Costa, Bernardo Marques, António Ferro e Oliveira Martins foram alguns dos habitantes mais famosos da casa de fachada cor-de-rosa, mas que já se viu pintada de todas as cores, politicamente falando. A esquerda e a direita já a baptizaram noutros tempos de “Soviete dos Caetanos”, nome dado tendo em conta a denominação da rua que, até aos anos 60, se chamava “Calçada dos Caetanos” e pelos antagonismos políticos de quem lá coabitou. O escritor António Ferro, que se tinha mudado com a mulher, a escritora Fernanda de Castro, era secretário da Propaganda Nacional, e José Gomes Ferreira era membro do Partido Comunista. No prédio viva ainda o casal das artes plásticas, Bernardo Marques e Ofélia Marques. “Isso não impediu que, quando Ferro se mudasse com a esposa, a escritora Fernanda de Castro, não houvesse uma convivência saudável entre as casas e o espírito era até de grande entreajuda”, explica Oliveira Martins.

Jornal i

sexta-feira, 13 de março de 2015

Felicidade suprema "dar" | Para os pobres do Pôrto

Colectânea de textos que conta, entre outros, com a colaboração de Fernanda de Castro,
Afonso Lopes Vieira, Hernâni Cidade e Teixeira de Pascoaes.
Oficinas Gráficas de O Comércio do Porto, Porto. 1937

quinta-feira, 12 de março de 2015

Antonio Ferro, Orpheu and Beyond

"In 2015, a cool one hundred years after the publication of the first issue of Orpheu, a journal which, in its 2 issues, scandalized pretty much all of Portugal, there are conferences lined up in Portugal and Brazil, as well as exhibitions mounted in the same cities. 
There is even one at the Library of Congress in the U. S. of A. ( though nothing is planned, as far as I know, for London or, for that matter, for Durban. Time has long since confined itself to singling out for our attention figures such as Mário de Sá-Carneiro, Almada Negreiros, and, of course, Pessoa. Seldom acknowledged, though (and then only grudgingly), is the role of Ferro (money, yes, but no literary contributions from this baby in the putsch. Undoubtedly, his years afterwards as a risk-taking news- man (conducting sympathetic interviews with fascist heads-of- state) or as the eager-beaver, self- promoting publicist of Salazar's thumb-screws rule. 
But forgot is his unflagging loyalty to a Modernist agenda, promoting the literature, architecture, and lore of his country. It's time to re-open the cold, cold case of Antonio Ferro. "

 Universidade de Brown
Mar. 8, 2015

terça-feira, 3 de março de 2015

Feira Mundial de Nova Iorque (1939)

Fernanda de Castro, António Ferro e João de Bianchi (Ministro de Portugal em Washigton)
na Feira Mundial de Nova Iorque de 1939