quarta-feira, 29 de outubro de 2008

"A Sombra de um Salgueiro"

Fugi das chaminés.
do fumo, que era um denso nevoeiro.
e procurei, na beira dum regato.
a sombra de um salgueiro.

O silêncio, era música do céu;
o ar parado, absorto,
mas na água tranquila
vogava um peixe morto.

Fernanda de Castro, «Urgente» (1989)

2 comentários:

Rosa Brava disse...

Reler esta Grande Mulher e Poetisa é salvar a minha alma...

João Alves das Neves disse...

Gostaria de indicar o texto sobre António Quadros no blog www.revistalusofonia.wordpress.com o homem por detrás do Intelectual.